Resumo do texto “Variação lingüística e o ensino de língua materna” de Luiz Carlos Travaglia
A sociedade considera a variação lingüística dentro de uma escala valorativa, tachando de “errada”, inaceitável, pitoresca, cômica a variação da linguagem fora do padrão. Porém, é necessário observar que essa pluralidade de variações lingüísticas é um fato, e como tal, deve ser respeitado, pois cada situação na qual nos encontramos exige determinado comportamento, incluindo aí a variação lingüística.
Basicamente podemos ter dois tipos de variedades lingüísticas: os dialetos e os registros ou estilos. Os dialetos são as variedades que ocorrem em função das pessoas que usam a língua, enquadram-se aí seis dimensões: geográfica, social, de idade, de sexo, histórica e de função, cada uma com suas respectivas particularidades. Já os registros são as variedades que ocorrem em função do uso que se faz da língua, enquadram-se aí três dimensões: grau de formalismo, modo e sintonia.
A atitude embutida no conceito de norma culta ou padrão, que vigora nas gramáticas normativas que têm sido a base do ensino, advém de uma postura ideológica que acabou gerando os preconceitos a que aludimos.
A sociedade considera a variação lingüística dentro de uma escala valorativa, tachando de “errada”, inaceitável, pitoresca, cômica a variação da linguagem fora do padrão. Porém, é necessário observar que essa pluralidade de variações lingüísticas é um fato, e como tal, deve ser respeitado, pois cada situação na qual nos encontramos exige determinado comportamento, incluindo aí a variação lingüística.
Basicamente podemos ter dois tipos de variedades lingüísticas: os dialetos e os registros ou estilos. Os dialetos são as variedades que ocorrem em função das pessoas que usam a língua, enquadram-se aí seis dimensões: geográfica, social, de idade, de sexo, histórica e de função, cada uma com suas respectivas particularidades. Já os registros são as variedades que ocorrem em função do uso que se faz da língua, enquadram-se aí três dimensões: grau de formalismo, modo e sintonia.
A atitude embutida no conceito de norma culta ou padrão, que vigora nas gramáticas normativas que têm sido a base do ensino, advém de uma postura ideológica que acabou gerando os preconceitos a que aludimos.